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Santa Teresa de Calcutá
Santa Teresa de Calcutá

Santa Teresa de Calcutá

a Mãe dos pobres

No domingo, 4 de setembro de 2106, no Ano Santo da Misericórdia, o Papa Francisco canonizou Madre Teresa de Calcutá, na praça de São Pedro, em Roma.
Madre Teresa de Calcutá nasceu em Skopje (atual capital da Macedónia), a 26 de Agosto de 1910, sendo batizada no dia seguinte. Era a mais velha de três irmãos. O seu nome original é Gonxha (Inês) Bajaxhiu (que significa botão em flor).
Na adolescência fez parte de um grupo de jovens apaixonados pelas missões. Nessa altura, os Jesuítas tinham aberto uma missão em Calcutá. Dali chegavam cartas dramáticas, onde se narrava a miséria física e espiritual daquele povo. Inês, que então contava 12 anos, sentiu a paixão de trabalhar por esse povo e aos 18 anos entrou na Congregação das Irmãs do Loreto, que tinha numerosas missões na Índia.
No dia 10 de Setembro de 1946, ao viajar de comboio para Darjeeling, para fazer o seu retiro anual, sente uma voz interior que lhe «ordena», que renuncie ao Loreto, para viver com os pobres das ruas. Esse foi para ela o “dia da inspiração”. Escreve diretamente ao papa Pio XII, expondo-lhe o seu desejo. A resposta chega a 12 de Abril de 1948: pode viver fora do convento, seguindo as diretrizes do Arcebispo de Calcutá, a fim de se dedicar inteiramente aos mais pobres. Com 4 rupias compra um sari branco, debruado a azul, próprio dos indianos, umas sapatilhas e uma cruz que coloca ao peito. Em Calcutá, reúne as primeiras crianças abandonadas. Cinco, no primeiro dia; 21 no segundo e 40 no terceiro… e assim por diante. Ensina-as a lavar-se, a ler e a escrever, fazendo riscos no chão, à falta de um quadro preto. Passa muito tempo com os leprosos e moribundos, prostrados nas ruas.
Na sua casa em Calcutá, Índia, deixou escrito: «A nossa missão é trabalhar para a santificação dos mais pobres dos pobres, tratar os doentes e moribundos despojados, cuidar e ensinar as crianças da rua, dar abrigo aos abandonados, tratar dos mal-amados e solitários. Espalhar a palavra do Senhor, através do trabalho espiritual e da misericórdia».
Amava realmente a todos, aproximando-se de todos. Não perguntava a ninguém se era católico, hindú, muçulmano, etc. Bastava-lhe que fosse um homem ou uma mulher, em quem vislumbrava toda a sua dignidade. «Até há pouco tempo – escreve Madre Teresa – não era raro que as pessoas se suicidassem quando lhes davam a notícia de terem essa doença. Hoje, nenhum enfermo, com Sida, recolhido nas nossas casas, morreu no desespero ou na amargura. Todos, incluindo os não católicos, morrem na paz do Senhor».
Era ela que ia em busca daqueles aos quais havia sido enviada por Deus. “Certa ocasião, à tarde, um homem veio a nossa casa, contar-nos que uma família de oito filhos, não tinha comida, desde há vários dias. Pedia-nos que fizéssemos alguma coisa por eles. Tomei uma panela com arroz e fui vê-los. A mãe tomou o arroz, dividiu-o em duas partes e saiu. Quando lhe perguntei o que tinha feito, respondeu: «Eles também têm fome». Eram muçulmanos”.
Escreve mais tarde: “O mundo que Deus nos deu é mais do que suficiente, segundo os cientistas e investigadores, para todos; existe riqueza mais que de sobra para todos. É só uma questão de reparti-la bem, sem egoísmo. O aborto pode ser combatido mediante a adoção. Quem não quiser as crianças que vão nascer, que as entregue ao nosso cuidado (Missionárias e Missionários da Caridade). Não rejeitaremos nenhuma. Encontraremos pais para elas”.
Madre Teresa deixou escrito: “Sinto que o maior destruidor da paz hoje é o aborto, porque é uma guerra contra a criança – um assassinato direto da criança inocente – assassinato pela própria mãe. E se nós aceitamos que uma mãe pode matar até mesmo o seu próprio filho, como podemos dizer a alguém que não mate?” N.M.

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