O Jubileu 2025 – Ano Santo termina a 06 de janeiro de 2026

O Papa pede que próximo Jubileu seja um tempo de «esperança» e de «paciência», para mundo «onde a pressa se tornou uma constante»
A conclusão solene do Jubileu, com o encerramento da porta santa da Basílica de São Pedro, no Vaticano, vai acontecer na solenidade da Epifania do Senhor, a 6 de janeiro de 2026.
Este Ano Santo orientará o caminho rumo a outra data fundamental para todos os cristãos: de facto, em 2033, celebrar-se-ão os dois mil anos da Redenção, realizada por meio da paixão, morte e ressurreição do Senhor Jesus”.
Na bula de proclamação, o Papa sublinha que a esperança é a “mensagem central” deste Ano Santo, sublinhando a importância de associar a esta virtude a “paciência”, nas relações sociais e familiares, para travar “a intolerância, o nervosismo e, por vezes, a violência gratuita”.
“Habituamo-nos a querer tudo e agora, num mundo onde a pressa se tornou uma constante. Já não há tempo para nos encontrarmos e, com frequência, as próprias famílias sentem dificuldade para se reunir e falar calmamente”, escreve.
Francisco apresenta a peregrinação como “elemento fundamental” deste evento jubilar, recordando que na cidade de Roma haverá “itinerários de fé”.
“As igrejas jubilares, ao longo dos percursos e em Roma, poderão ser oásis de espiritualidade onde é possível restaurar o caminho da fé e matar a sede nas fontes da esperança, a começar pelo sacramento da Reconciliação, ponto de partida insubstituível dum verdadeiro caminho de conversão”, indica.
O convite estende-se, em particular, às comunidades cristãs do Oriente em comunhão com a Igreja Católica, “que vivem já a peregrinação da Via-Sacra, sendo muitas vezes obrigados a deixar as suas terras de origem, as suas terras santas, donde a violência e a instabilidade os expulsam rumo a países mais seguros”.
“O próximo Jubileu há de ser um Ano Santo caraterizado pela esperança que não conhece ocaso, a esperança em Deus. Que nos ajude também a reencontrar a confiança necessária, tanto na Igreja como na sociedade, no relacionamento interpessoal, nas relações internacionais, na promoção da dignidade de cada pessoa e no respeito pela criação”, conclui.
Jubileu 2025 (PDF)















