Pecado Pessoal
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Aos efeitos do pecado original deve-se acrescentar o pecado pessoal, o pecado cometido por um indivíduo. Pecamos pessoalmente toda vez que consciente e deliberadamente violamos a lei moral. Pelo pecado deixamos de amar a Deus. Desviamo-nos - ou até mesmo retrocedemos - da meta da nossa vida que é fazer a vontade de Deus.
Pecado mortal é a rejeição fundamental do amor de Deus. Por ele a presença da graça divina é retirada do pecado. Mortal, que dizer &ldquoque causa a morte&rdquo . Este pecado mata a vida e o amor divinos na pessoa que peca. Para que o pecado seja mortal, deve haver (1) matéria grave, (2) reflexão suficiente, e (3) pleno consentimento da vontade.
Pecado venial é uma rejeição menos séria do amor de Deus. Venial significa &ldquoque se perdoa facilmente&rdquo. O pecado é venial quando a falta não é grave, ou - se a matéria é grave - a pessoa não está suficientemente consciente do mal existente, ou não consente plenamente o pecado.
O pecado venial é como uma doença espiritual que magoa mas não mata a presença da graça divina dentro da pessoa. Pode haver graus de gravidade no pecado, como as diferentes doenças podem ser mais graves ou menos graves. mesmo os pecados menos graves não devem ser considerados levianamente. Pessoas que se amam não querem ofender uma à outra de maneira alguma, nem sequer do modo mais insignificante.
Para haver pecado, de qualquer gravidade, não é preciso que haja ações. Pode-se pecar por pensamento ou desejo ou por omissão de fazer algo que devia ser feito.
Deus perdoa qualquer pecado - mesmo os mais graves - um sem número de vezes, se a pessoa está realmente arrependida.
Quem se considera em pecado mortal deve confessar tal pecado e reconciliar-se com Cristo e com a Igreja, antes de receber a Santa Comunhão (1 Cor 11, 27-28)
Pecado pessoal e mal social
Os padrões do mal podem ser institucionalizados. Por exemplo, a injustiça pode vir a ser parte do modo de viver de um grupo, sendo incluída nas leis e nos costumes sociais. Esses (padrões), numa reação em cadeia, contaminam as atitudes e ações das pessoas naquele ambiente. A influência desses padrões pode ser tão sutil que as pessoas neles comprometidas podem efetivamente não ter consciência do mal que provocam.
O mistério do pecado original tem uma dimensão social, e a cooperação em padrões de pecado intensificam presença do mal no mundo. Contribui para o sofrimento humano. Por isso, o Vaticano li faz questão de enfatizar - especialmente durante o tempo penitencial da Quaresma - "as consequências sociais do pecado" (Constituição Sacrosanctum Concilium, sobre a Sagrada Liturgia, nº 109).
Quem se associa ao mal institucional torna-se "parte do problema" - um descendente actuante do Velho Homem, Adão. Quem resiste ou se opõe ao mal social torna-se "parte da solução" - alguém que vive da vida conquistada para nós pelo Homem Novo, Jesus Cristo.