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A Teoria do BIG BANG
A Teoria do BIG BANG

TEORIA DO BIG BANG

Foi inventada por um Padre Católico

 

Georges-Henri Édouard Lemaître (Charleroi, 17 de julho de 1894Louvain, 20 de junho de 1966) foi um padre católico,

astrônomo e físico belga

Lemaître propôs o que ficou conhecido como teoria da origem do Universo do Big Bang, que ele chamava de "hipótese do átomo primordial".[1] [2] , que posteriormente foi desenvolvida por George Gamow.

 

O asteróide 1565 Lemaître foi assim chamado em sua homenagem.

Lemaître estudou Matemática e Ciências Físicas na Universidade de Louvain. Entrou no seminário em 1920 para ser ordenado padre em 1923. Em seguida, interessa-se particularmente pela teoria da relatividade de Albert Einstein, que ele encontra diversas vezes. Trabalhou no Observatório de Cambridge sob a direção de Arthur Stanley Eddington, e depois no Instituto de Tecnologia de Massachusetts, onde redige sua tese sobre os campos gravitacionais da relatividade geral. Retorna à Bélgica em 1925, onde foi nomeado professor na Universidade de Louvain, onde leciona até 1964.

 

Em 1927, independentemente dos trabalhos de Alexander Friedmann, Georges Lemaître afirma que o universo está em expansão, baseando-se nos trabalhos de Vesto Slipher, o que foi mais tarde confirmado por Edwin Hubble. Foi o primeiro a formular a lei de proporcionalidade entre distância e velocidade de afastamento das galáxias. Esta lei, figurando em seu artigo de 1927, redigido em francês, não será traduzida na sua versão inglesa realizada por Arthur Eddington, e será descoberta empiricamente por Hubble alguns anos mais tarde. Nela, Lemaître propõe uma evolução a partir de um «átomo primitivo».

 

A hipótese de Lemaître estipula que todo o universo (não somente a matéria, mas também o próprio espaço) estava comprimido num único átomo chamado de "átomo primordial" ou "ovo cósmico". O estudioso afirmava que a matéria comprimida naquele átomo se fragmentou numa quantidade descomunal de pedaços e cada um acabou se fragmentando em outros menores sucessivamente até chegar aos átomos atuais numa gigantesca fissão nuclear.

 

Foi Lemaître portanto quem propôs a Teoria do Big Bang, mais tarde desenvolvida por George Gamow.

 

Essa teoria foi chamada sarcasticamente de « Big Bang » por Fred Hoyle, fervente defensor da teoria do universo estacionário, em 1948 ou 1950, durante uma transmissão de rádio.

 

Em 1965, um ano antes de sua morte e já doente em um hospital, recebe com alegria a notícia de que sua Teoria do Big Bang fora confirmada pelos experimentos de Arno Penzias e Robert Woodrow Wilson e era tida como a teoria padrão pela comunidade científica.

in http://pt.wikipedia.org/wiki/Georges_Lema%C3%AEtre

Papa elogiou teoria do Big Bang… há mais de 60 anos!

Por A Catequista em 30/10/2014        

Nesta semana, a mídia anunciou, como se fosse uma coisa revolucionária e muito inusitada, que o Papa Francisco disse que a teoria do Big Bang (que explica a origem do Universo) e a Teoria da Evolução (que explica a origem das espécies) estão corretas.

O tom de “oh, que coisa incrível!” das manchetes, somado à falta de conhecimento das massas sobre a Igreja, refletiu o sentimento de surpresa geral. Mas gente… em 1951, há mais de 60 anos (!!!), o Papa Pio XII já havia acolhido com extrema simpatia a Teoria do Big Bang, afirmando que ela era perfeitamente compatível com o ensinamento da Igreja sobre a criação do mundo pelas mãos de Deus.

Maravilhado com a então chamada “Hipótese átomo primordial”, ele disse:

“Realmente parece que a ciência moderna, olhando para milhões de séculos atrás, conseguiu se tornar testemunha daquele primordial Fiat lux, pelo qual do nada irrompe, com a matéria, um mar de luz e radiação, enquanto as partículas químicas dos elementos se separam e se reúnem em milhões de galáxias.” (…)

“…com a concretude própria das provas físicas, a contingência do universo e a fundamentada dedução sobre a época em que o cosmo saiu das mãos do Criador. A criação no tempo, então; e, portanto, um Criador: Deus! É essa a voz, ainda que não explícita e nem completa, que Nós pedíamos à ciência, e que a atual geração humana espera dela.”

Discurso de Pio XII. 22/11/1951. Tradução: blog Tubo de Ensaio

 

Einstein trocando uma ideia com Lemaître.

Como vocês veem, Pio XII não só aprovou a Teoria do Big Bang, como se empolgou com ela além da conta. Ele chega até mesmo a dizer que essa teoria era praticamente a prova científica da existência de Deus. Ao ouvir isso, o “pai” da teoria, o Padre – é isso mesmo, PADRE – Georges Lamaître fez chegar aos ouvidos do Papa um apelo do tipo: “Menos, Santidade… Meeeeeenos!”.

Quanto à teoria da evolução das espécies, o mesmo Pio XII, em 1950, já havia dito que, desde que mantida a devida prudência, a “o magistério da Igreja não proíbe que nas investigações e disputas entre homens doutos de ambos os campos se trate da doutrina do evolucionismo” (Encíclica Humani Generis).

Temos que ser justos e dizer que ao menos a Folha de São Paulo publicou uma matéria bem ponderada, apresentando o parecer positivo de papas anteriores sobre essas teorias, como Pio XII, São João Paulo II e Bento XVI.

Voltando às declarações do Papa Francisco. Sobre a teoria da evolução e o Big Bang, ele afirmou:

“Quando lemos, no Gênesis, o relato da criação, corremos o risco de imaginar que Deus seja um mago com uma varinha mágica, capaz de fazer todas as coisas. Mas não é assim. Ele criou os seres e deixou que se desenvolvessem segundo as leis internas que Ele deu a todos, para que se desenvolvessem, para que chegassem à sua própria plenitude. Ele deu autonomia aos seres do universo ao mesmo tempo em que assegurou Sua presença contínua, dando o ser a toda realidade. E assim a criação avançou por séculos e séculos, milênios e milênios, até se tornar aquilo que conhecemos hoje, porque Deus não é um demiurgo ou um mágico, mas o Criador que dá o ser a todos os entes. (…) A evolução na natureza não contrasta com a noção de criação, porque a evolução pressupõe a criação dos seres que evoluem.” (…)

“O início do mundo não é obra do caos que deve sua origem a um outro, mas deriva diretamente de um Princípio supremo que cria por amor. O Big Bang, que hoje é visto como a origem do mundo, não contradiz a intervenção criadora, mas a exige.”

Discurso do papa Francisco. 27/10/2014. Tradução: Tubo de Ensaio

Conforme já havíamos explicado em um post anterior (leia aqui), o Gênesis não deve ser lido como um livro que traz um relato literal da criação. Ele é um livro de verdades teológicas. Assim, quando diz que Deus esculpiu o homem do barro, isso é uma verdade teológica, não científica. Ou seja, Deus pensou o homem em cada detalhe e o criou, mas o seu corpo pode ter se formado por meio de um processo gradual, pautado nas leis que Ele mesmo estabeleceu para reger a natureza.

Quer dizer que o Papa Francisco acredita que a espécie humana veio do macaco? Não! A teoria da evolução não diz que o homem “veio do macaco”; na verdade, homem e macaco teriam surgido a partir de um ancestral comum. E isso não abala em nada a revelação bíblica de que o homem foi feito “à imagem e semelhança de Deus”. Afinal, essa verdade não reside nos atributos físicos humanos, mas sim no espírito, na liberdade e no intelecto (explicamos isso no post “Jávé: Homem ou Mulher?“).

O interessante é que o papa Francisco, nessa declaração, rejeita a tapada ideologia evolucionista pregada pelos ateístas, que usam as teorias de Darwin para defender que tudo surgiu do acaso. Como bem disse Bento XVI, “Não somos o produto casual e sem sentido da evolução. Cada um de nós é fruto do pensamento de Deus. Cada um de nós é querido, cada um de nós é amado, cada um é necessário” (Homilia em 24/04/2005).

 

Para saber mais, leia:

- Veja mais em: http://ocatequista.com.br/archives/14255#sthash.5HtV2ofx.dpuf